quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


"...Diziam que ela trazia sol, embora fosse íntima da chuva...
Amiga dos ventos e das tempestades tinha ela uma inquietante curiosidade de espiar o mundo, este que insistiam lhe mostrar através de uma janela velha e sem graça, desbotada do tempo, mas possuidora de um cheiro bom de madeira, de quem viu a vida se compor, a qual avessa às vontades alheias, lhe dava magia e alento, e lhe fazia granjear que as cores do exterior brotam do solo fértil e sagrado que cada um traz consigo. E assim num pé de vento se fazia confiante..."